sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Cinema | Mother!

Levada pelo hype que andava à volta deste filme, estava à espera que este caísse na net para poder finalmente vê-lo. Na sexta-feira passada finalmente consegui arranjar um tempinho para vê-lo.

E a verdade é que não percebi nada.

Matem-me, crucifiquem-me, atirem-me pedras enquanto me chamam de burra mas a verdade é que a cada coisa que acontecia eu ficava com mais um ponto de interrogação a pousar na minha cabeça. Falhei ao entender os simbolismos e metáforas escondidos na maioria das cenas e sentia-me muito leiga ao não entender o que é que se estava a passar.

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Amidst a wild flat meadow encircled by an Edenic lush forest, a couple has cocooned itself in a secluded grand mansion that was not so long ago burned to the ground, devotedly restored by the supportive wife. Within this safe environment, the once famous middle-aged poet husband is desirous of creating his magnum opus, however, he seems unable to break out of the persistent creative rut that haunts him. And then, unexpectedly, a knock at the door and the sudden arrival of a cryptic late-night visitor and his intrusive wife will stimulate the writer's stagnant imagination, and much to the perplexed wife's surprise, the more chaos he lets in their haven, the better for his punctured male ego. In the end, will this incremental mess blemish irreparably the couple's inviolable sanctuary?

Se há coisa que odeio na vida é sentir que não estou a perceber alguma coisa então, depois do filme acabar, fui ver o que é que este significava. Fiquei deveras surpreendida com as metáforas com a Bíblia e toda a ousadia em volta dos falsos ídolos mas, eu até me considero uma pessoa culta, senti que a mensagem não era assim tão perceptível como o suposto. Pareceu-me até um pouco preguiçoso da parte do realizador não facilitar a direcção que o espectador deve tomar para entender o porquê daquilo estar a acontecer e simplesmente pôr tudo ao mesmo tempo. Não sei, foi tudo tão confuso, havia tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo que uma pessoa nem pode parar para pensar.

Definitivamente este filme não me agradou nem tive muita vontade de o ver até ao fim confesso, só me dei ao trabalho porque adoro o Javier Bardem porque de resto... foi mesmo um tiro ao lado. 
Podem estar a pensar que a minha opinião deriva do facto de simplesmente não ter entendido o que é que significava certas coisas mas não, definitivamente não. Já me aconteceu parecido com outros filmes e depois vou ver investigar sobre o que é que se passou naquela 1h30/2h e fico "woow", mas infelizmente, esta obra do Darren Aronofsky parece uma refeição gone wrong, para mim é o clássico exemplo de quando tentamos ser super alternativos e pôr cinco mil coisas a acontecer ao mesmo tempo e o resultado fica assim, mau.

4 comentários:

  1. Penso que este é um daqueles filmes que se diz que ou se adora ou odeia. Eu adorei, foi o meu filme favorito do ano. Na primeira metade ficamos naquela, não se passa grande coisa e parece mais um thriller igual a tantos outros. Mas quando a ação principal acontece, é arrebatador.

    Beijinhos :)

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    1. pois, acho que é mesmo isso! ou se adora ou se odeia! x

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  2. Quando vi o trailer nao me chamou a atenção, tentei ver mas logo me aborreci.
    Beijinho

    abriga-tecomigo.blogspot.pt

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  3. Já tinha ouvido falar deste filme mas nunca me suscitou interesse e agora depois de ler a tua opinião ainda menos vontade tenho de o ver...

    Beijinhos
    http://aestilografa.blogspot.pt/

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